segunda-feira, 15 de junho de 2009

cansei,,,

Esse tal de blog é muito chato viu!
Se eu canso até das coisas, das pessoas, das músicas, das roupas, que são bem mais interessantes e nos acrescentam muito mais, como eu tive a ilusão que eu adoraria escrever aqui?
E o pior que eu não estou estressada, foi só um desabafo mesmo.

Como deleta isso aqui porra??????????????????????????????
Alguém por gentileza me ensina???



HUAAUAUUAHUHAUAUAUHAUAUA



beijos
Boa noite!

domingo, 17 de maio de 2009

Amazônia

Discurso do Ministro Brasileiro...
Discurso do Ministro Brasileiro de Educação nos EUA...(Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um "baile" educadíssimo aos Americanos... )Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos o actual Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge com alguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros). Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro.Esta foi a resposta do Sr.Cristovam Buarque:"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra ainternacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro... O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de Todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antesdisso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando oFórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveramdificuldades em Comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo Menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que sãocapazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, nãoimportando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo metratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa!"ESTE DISCURSO NÃO FOI PUBLICADO. AJUDE-NOS A DIVULGÁ-LOPorque acho é muito importante ... mais ainda, porque foi Censurado

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Para Maria da Graça



Agora, que chegaste à idade avançada de quinze anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.Escuta: se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.A realidade, Maria, é louca.Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?"Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar – comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada, e vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial e temos a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria têm de ser grave.A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon!" Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gosta de gatos, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gatos se fosses eu?"Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! mas quem ganhou ?" É bobice Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres, ganhaste.Disse o ratinho: "Minha história é longa e triste!" Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: "Minha vida daria um romance". Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois o romance é só o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energicamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: "Minha vida daria um romance!" Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria.Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo". Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.E escuta esta parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e de rinicerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom humor.Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões.Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: "Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas".Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Me mandaram essa músca uma vez, e eu amei a letra, aqui está ela:

Anjo - Banda EVa
Hoje eu acordei mais cedo e fiquei te olhando dormir.Imaginei algum suposto medo para que tão logo pudesse te cobrir.Tenho cuidado de você todo esse tempo,Você está sob meu abraço, minha proteção.Tenho visto você errar e crescer, amar e voar, Você sabe onde pousar.Ao acordar já terei partido,Ficarei de longe escondido, Mas sempre perto,Decerto, como se eu fosse humano, vivo,Vivendo para te cuidar, te proteger, Sem você me ver, Sem saber quem sou,Se sou anjo ou se sou seu amor.
Acredita em anjo?
Pois é, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando tiver cansada
Cantar pra você dormir
Te colocar sobre as minhas asas
Te apresentar as estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel
Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja
Mas, de repente você me beija
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor.

terça-feira, 12 de maio de 2009

complicado

Temos o poder de complicar as coisas, tudo pode ser tão simples, mas adoramos dar aquela pitada de complicação a tudo que está ao nosso redor.
Você pode falar " que bom te ver, estava com saudades" mas acaba soltando um " o que estava fazendo que demorou tanto pra chegar?", você pode abraçar, mas ai acaba simplesmente virando as costas, você pode saber o por que mas acaba acreditando nos seus por ques imaginários.
E é engraçado pois na maioria das vezes complicamos achando que estamos descomplicando.
Sabe, eu cheguei a conclusão que eu cansei.
Cansei de complicar as coisas, cansei de provas que não provam nada, de brigas desnecessárias, de explicações obrigadas, de declarações sem emoção, cansei das rotinas chatas, dos beijos sem sentimentos, dos olhares que não dizem nada.
Não quero mais coisas de mentiras, manter uma imagem, uma postura...
Pra que? Por que?
Sei que parece utópico, mas como seria bom se eu consiguisse viver descomplicadamente.

sábado, 25 de abril de 2009

são coisas...

Não quero formular um texto hoje!
Hoje não quero falar sobre o que está acontecendo em minha vida.
Talvez amanhã!
Acho que aquela alegria subita me pegou e é engraçado como estou conseguindo ver beleza nas coisas e nas pessoas.
Hoje só quero dizer que estou feliz.


Como diz um querido amigo: há coisas que são imensuráveis ( e portanto, indescritiveis).

terça-feira, 7 de abril de 2009

Não seria perfeito?

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.Então você trabalha 40 anos até ficar novo pra poder aproveitar a aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho no colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando...e termina tudo com um ótimo orgasmo. Não seria perfeito?"
Charles Chaplin

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Desde muito pequena sempre quis me conhecer totalmente, eu ficava me olhando no espelho e pensava: essa menina que está sendo refletida sou eu, mas quando eu falo, me relaciono com as pessoas, eu pareço ser tão diferente, eu faço uma imagem de mim que não é mesma que vejoquando olho para o espelho. Como será que as pessoas me vêem? Será que elas me enxergam da maneira como eu me enxergo?
Essas questões são tão complexas que falar sobre elas gera um pouco de angústia, é dificil falar sobre o que não se sabe, não há muito o que fazer a não ser elaborar hipóteses, idéias. Mas eu acredito que cada um de nós se vê e vê aos outros de maneira diferente, porque a visão é um sentido e com ela vem os senimentos que podem distorcer as imagens.
Por falar nesses sentimentos, o coisinha complicada né? Por que será que a gente só dá valor para as coisas depois que perde? Por que será que nós somos capazes de agir sem pensar se somos seres pensantes? Por que muitas vezes vem uma alegria submita que não conseguimos explicar ou uma tristeza tamanha que só conseguimos chorar?
Eu queria ter o poder de ler a mente das pessoas, acho que por isso psicologia me intriga tanto, por mais que só saiba o que o paciente diz, na faculdade também aprendemos a analisar a maneira como a pessoa olha, como esfrega uma mão na outra, como treme os pés, tudo isso, junto com o discurso que se é falado nos dá margem para uma interpretação do que ela está realmente sentindo.
Mas e quando nem nós sabemos o que estamos sentindo?
Esses dias estão sendo instáveis demais, estou com uma sensação de solidão. É engraçado eu ser capaz de escrever isso aqui, sendo que sempre faço uma postura de forte e segura, mas quem me conhece de verdade sabe que não é bem assim.
A vida em São Paulo é bastante complexa, ao mesmo tempo que eu sou livre para beber todos os dias até as 8 da manhã, ir quando quiser para a faculdade e comer porcaria todos os dias, eu sinto falta daquele controle, daquela hora para chegar, das ligações preocupadas, das imposições, dos horários para acordar. Sinto falta de carinho mesmo, mas não do carinho de um amigo, de um carinho diferente, aquele mais materno, paterno, que você sabe que a pessoa é capaz de dar a própria vida por você.
Como Freud mesmo formula, o complexo de édipo parece ditar minha vida, eu nunca consegui sobreviver em um namoro que eu fosse totalmente livre, meu último namoro que durou 2 anos entre idas e vindas chegou a morar comigo por um tempo, a dividir comigo tudo, a cuidar de mim como se fosse meu pai, a controlar meus horários, meus atos e isso, por mais que eu dissesse que fazia mal era o que mantinha o relacionamento vivo, eu ser considerada como um nenê que precisa de cuidados, de atenção, de mimos fazia com que eu me sentisse protegida, quando a pessoa dava provas de que nunca deixaria com que nada de mal me atingisse era como se eu tivesse achado aquilo que eu procurava. Até vir meu lado humano insconstante que nunca está satisfeito com nada e jogar tudo isso pro alto.
Mas como pode eu ter que esperar isso de alguém? Isso tem que partir de mim, eu tenho que me sentir segura comigo mesma, só eu sou capaz de determinar o que eu quero ou não fazer, o que e posso ou não fazer, já tenho 21 anos e se eu não souber o que faz bem ou mal para mim ninguém mais saberá.
Mas é dificil! Está sendo dificil!
Mas como nada nessa vida acontece por acaso, de tudo temos que tirar algum aprendizado e hoje, depois de muito chorar e pensar sobre a vida, aqui nesse apartamento vazio onde só escuto um barulho do metrô e sinto um frio nos pés, cheguei a conclusão de que eu sou caaz de passar por tudo isso, de superar tudo isso. Eu sempre fui tão forte, para mim sempre foi tão dificil assumir minhas fraquezas, meus medos, que nesse momento, ficar sozinha está me fazendo bem, e talvez seja a melhor coisa eu posso esperar de mim mesma.
Por hoje é só.
Essa é a Jullyanne Marques, mas como ela começou a me chamar de coco, hoje também a chamo assim, essa foto foi na primeira Orbital que fomos em 2007.

Te amo cocozinha, você é a melhor amiga do mundooooooo!

Ahh... o fim de semana!

Esse final de semana foi um tanto quanto agitado, na verdade não foi nem o final de semana, foi a semana inteira. Voltei para São Paulo na quarta-feira porque tive que ir ao médico em Itapira, para vocês verem como uma vida meio desregrada e quase que sedentária causa, esofagite leve, eu ainda não sei ao certo o que significa e nem tive muita curiosidade de procurar, mas a palavra "leve" já me dá um certo alívio. O bom é que como visto no ultra-som, desculpa Pri, mas vou ter que comentar pela vigéssima segunda vez: meu fígado, pancreas, rins estão normais, sádios.
Ah, mas que assunto chato!
Continuando, cheguei em São Paulo na quarta, vim para o ap, me arrumei e fui com um amigo para o Club A. Foi legal, voltamos para casa umas 6 da manhã, mas acho que exagerei na bebida, a desculpa de que eu podia tudo porque já era 2 de Abril, ou seja, meu aniversário, fez com que eu passasse um pouco dos limites. Mas também quem nunca passou né?
Na quinta acordei com telefonemas e uma dor de cabeça BEM forte. Eu me acho meio estranha as vezes sabe, não via a hora que chegasse meu aniversário, fazer 21 anos, receber o carinho das pessoas, escolher o que ganhar dos pais, mas, toda vez que chega eu fico um pouco triste, sem muita vontade de ver ninguém. Porém, como eu tenho as melhores amigas do mundo elas não deixaram com que meu dia fosse chato, vieram me buscar, fomos para faculdade e depois BAR, foi uns dos melhores aniversários que já tive.
Sexta-feira fiquei em casa com meu amigo assistindo filme e conversando até as 6 da manhã. Foi divertido, é sempre bom relembrar tudo que já fizemos juntos, são tantas coisas, tantas histórias, que como diz ele " é de cair o cú da bunda" rs!
Acordamos Sábado um pouco tarde, fomos para o shopping e voltamos para casa, a Jú já tinha chegado.
Fomos para Orbital, de ônibus, além de ser mais seguro a gente não arranjou carona mesmo porque decidimos ir muito em cima da hora, nem ingresso tinhamos e ir de carro com a Jullyanne Marques para uma festa dessas é loucura demais, além do que eu já tenho trauma de carro por causa do acidente que eu, esse meu amigo e mais dois amigos já sofremos, foi horrível, e eu que antes fazia uhuuuuu quando alguém corria, hoje penso mil vezes antes de entrar no carro de alguém que não sei como dirigi.
A noite em si foi divertida fora um acontecimento chato, mas durante a semana eu vou falando sobre eles, hoje eu só vou falar das coisas boas que aconteceram, é melhor começar por elas.
O ônibus foi muito engraçado, conhecemos uma galera e bebemos, chegamos na festa já ÓTIMAS e bem na hora que o Eskimo ia entrar. Dançamos muito e por muito tempo.
A Ju, essa minha amiga que foi comigo vai ser muito falada por aqui, nós somos inseparáveis, ela foi minha primeira amizade da usp, há 4 anos e hoje eu posso dizer que foi o maior presente que essa cidade poderia ter me dado, a gente é muito diferente, em gosto, em jeito, em aparência, mas por sermos assim, tão diferentes é que nos tornamos tão iguais. Eu me sinto protegida ao lado dela, acolhida, segura de certa forma.
Mais uma vez a Orbital me fez sair da festa com a sensação de que valeu a pena, e é muito bom sentir isso depois de dançar por umas 10 horas, só achei ruim o fato de que não sei por que eu não vi Krome Angels, fiquei dançando e não fiz a mínima questão de olhar para palco, vai saber o que estava passando pela minha cabeça aquela hora, para falar a verdade de dj eu só vi o Eskimo e Tim Healey, o resto eu só escutei porque a festa estava de certa forma até que cheia, e preferimos ficar no fundo para ter mais espaço para dançar. Queria tanto ter visto a mascarinha prata =( mas deixa para próxima.
Na volta estava combinado que o ônibus sairia as 10 da manhã, mas esse horário a gente ainda estava na festa, eu tenho a impressão que estava próximo de acabar, mas resolvemos ficar, nem nos preocupamos com o fato de estarmos em Itu e sem carro, isso era o de menos naquela momento.
Ai aconteceu uma situação um tanto quanto desagrádavel, que eu contarei mais para frente, por isso a Jú e eu ficamos por mais e mais tempo lá no estacionamento conversando, e logicamente foram saindo todos os carros do estacionamento restando apenas uns 10 espalhados por um gramado enorme, e o pior, juntando todo o nosso dinheiro tinhamos R$ 2,oo!
Uma menina nos ofereceu carona até Campinas porque o namorado dela também mora em sp e ela deixaria ele na rodoviária e poderia nos deixar também, mas de que adantaria se estavamos sem dinheiro, sem cartão de crédito, resumindo: sem nada! Sem dinheiro, sem carona, sem moral...
Foi ai que vimos um ônibus e pensamos " vamos entrar nesse mesmo, escondidinha, ninguém nem vai reparar" mas nos mandaram sair e pedir para o motorista, além de tudo jogaram a bota da Jú pela janela.
Um cara me viu chorar momentos antes, me reconheceu e foi muito legal com a gente, conversou com o motorista que deixou voltarmos pra cá sem pagar nada, é, no final deu tudo certo, esse ônibus ainda estava lá porque era o que leva os funcionarios da festa, a mulher que limpa o banheiro, as mulheres do bar, os caras da portaria, o faxineiro, segurança, enfim, essa galera, e mais duas perdidas. Rs!
Chegamos em sp duas e meia da tarde, acabadas!
Dormi por umas duas horas e agora são 9 e 15 da manhã da egunda-feira e ainda não deitei para dormir.
Estou feliz de estar escrevendo por aqui, gosto de me expressar atravéz através de palavras, aíás eu até prefiro, hoje ou amanhã e escrevo mais.


Beijos





Você se olha no espelho e sabe quem é você? Você nunca se viu com duas caras? Você nunca agiu como se fosse duas pessoas totalmente diferentes em uma só?

domingo, 5 de abril de 2009

o começo

Desde muito pequena o escrever me acalma, me faz refletir, organizar minhas idéias, e acho que há muito tempo não faço isso, não paro mais para pensar nas coisas, não tento entender o que eu estou sentindo, vivendo. Vou levando cada dia como se fosse o último e por vezes acabo esquecendo que pode não ser.
Espero que essa idéia de blog dê certo, que eu consiga alcançar o objetivo que me fez ter vontade cria-lo.



"Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo. Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos. Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso. Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos. Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem. Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir. Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi. Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto. Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir. Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam. Já tive crises de riso quando não podia. Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva. Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse. Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar. Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros. Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros. Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz. Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali". Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria. Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava. Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda. Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim. Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente! Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE! Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer: - E daí? EU ADORO VOAR!"