sábado, 25 de abril de 2009

são coisas...

Não quero formular um texto hoje!
Hoje não quero falar sobre o que está acontecendo em minha vida.
Talvez amanhã!
Acho que aquela alegria subita me pegou e é engraçado como estou conseguindo ver beleza nas coisas e nas pessoas.
Hoje só quero dizer que estou feliz.


Como diz um querido amigo: há coisas que são imensuráveis ( e portanto, indescritiveis).

terça-feira, 7 de abril de 2009

Não seria perfeito?

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.Então você trabalha 40 anos até ficar novo pra poder aproveitar a aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho no colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando...e termina tudo com um ótimo orgasmo. Não seria perfeito?"
Charles Chaplin

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Desde muito pequena sempre quis me conhecer totalmente, eu ficava me olhando no espelho e pensava: essa menina que está sendo refletida sou eu, mas quando eu falo, me relaciono com as pessoas, eu pareço ser tão diferente, eu faço uma imagem de mim que não é mesma que vejoquando olho para o espelho. Como será que as pessoas me vêem? Será que elas me enxergam da maneira como eu me enxergo?
Essas questões são tão complexas que falar sobre elas gera um pouco de angústia, é dificil falar sobre o que não se sabe, não há muito o que fazer a não ser elaborar hipóteses, idéias. Mas eu acredito que cada um de nós se vê e vê aos outros de maneira diferente, porque a visão é um sentido e com ela vem os senimentos que podem distorcer as imagens.
Por falar nesses sentimentos, o coisinha complicada né? Por que será que a gente só dá valor para as coisas depois que perde? Por que será que nós somos capazes de agir sem pensar se somos seres pensantes? Por que muitas vezes vem uma alegria submita que não conseguimos explicar ou uma tristeza tamanha que só conseguimos chorar?
Eu queria ter o poder de ler a mente das pessoas, acho que por isso psicologia me intriga tanto, por mais que só saiba o que o paciente diz, na faculdade também aprendemos a analisar a maneira como a pessoa olha, como esfrega uma mão na outra, como treme os pés, tudo isso, junto com o discurso que se é falado nos dá margem para uma interpretação do que ela está realmente sentindo.
Mas e quando nem nós sabemos o que estamos sentindo?
Esses dias estão sendo instáveis demais, estou com uma sensação de solidão. É engraçado eu ser capaz de escrever isso aqui, sendo que sempre faço uma postura de forte e segura, mas quem me conhece de verdade sabe que não é bem assim.
A vida em São Paulo é bastante complexa, ao mesmo tempo que eu sou livre para beber todos os dias até as 8 da manhã, ir quando quiser para a faculdade e comer porcaria todos os dias, eu sinto falta daquele controle, daquela hora para chegar, das ligações preocupadas, das imposições, dos horários para acordar. Sinto falta de carinho mesmo, mas não do carinho de um amigo, de um carinho diferente, aquele mais materno, paterno, que você sabe que a pessoa é capaz de dar a própria vida por você.
Como Freud mesmo formula, o complexo de édipo parece ditar minha vida, eu nunca consegui sobreviver em um namoro que eu fosse totalmente livre, meu último namoro que durou 2 anos entre idas e vindas chegou a morar comigo por um tempo, a dividir comigo tudo, a cuidar de mim como se fosse meu pai, a controlar meus horários, meus atos e isso, por mais que eu dissesse que fazia mal era o que mantinha o relacionamento vivo, eu ser considerada como um nenê que precisa de cuidados, de atenção, de mimos fazia com que eu me sentisse protegida, quando a pessoa dava provas de que nunca deixaria com que nada de mal me atingisse era como se eu tivesse achado aquilo que eu procurava. Até vir meu lado humano insconstante que nunca está satisfeito com nada e jogar tudo isso pro alto.
Mas como pode eu ter que esperar isso de alguém? Isso tem que partir de mim, eu tenho que me sentir segura comigo mesma, só eu sou capaz de determinar o que eu quero ou não fazer, o que e posso ou não fazer, já tenho 21 anos e se eu não souber o que faz bem ou mal para mim ninguém mais saberá.
Mas é dificil! Está sendo dificil!
Mas como nada nessa vida acontece por acaso, de tudo temos que tirar algum aprendizado e hoje, depois de muito chorar e pensar sobre a vida, aqui nesse apartamento vazio onde só escuto um barulho do metrô e sinto um frio nos pés, cheguei a conclusão de que eu sou caaz de passar por tudo isso, de superar tudo isso. Eu sempre fui tão forte, para mim sempre foi tão dificil assumir minhas fraquezas, meus medos, que nesse momento, ficar sozinha está me fazendo bem, e talvez seja a melhor coisa eu posso esperar de mim mesma.
Por hoje é só.
Essa é a Jullyanne Marques, mas como ela começou a me chamar de coco, hoje também a chamo assim, essa foto foi na primeira Orbital que fomos em 2007.

Te amo cocozinha, você é a melhor amiga do mundooooooo!

Ahh... o fim de semana!

Esse final de semana foi um tanto quanto agitado, na verdade não foi nem o final de semana, foi a semana inteira. Voltei para São Paulo na quarta-feira porque tive que ir ao médico em Itapira, para vocês verem como uma vida meio desregrada e quase que sedentária causa, esofagite leve, eu ainda não sei ao certo o que significa e nem tive muita curiosidade de procurar, mas a palavra "leve" já me dá um certo alívio. O bom é que como visto no ultra-som, desculpa Pri, mas vou ter que comentar pela vigéssima segunda vez: meu fígado, pancreas, rins estão normais, sádios.
Ah, mas que assunto chato!
Continuando, cheguei em São Paulo na quarta, vim para o ap, me arrumei e fui com um amigo para o Club A. Foi legal, voltamos para casa umas 6 da manhã, mas acho que exagerei na bebida, a desculpa de que eu podia tudo porque já era 2 de Abril, ou seja, meu aniversário, fez com que eu passasse um pouco dos limites. Mas também quem nunca passou né?
Na quinta acordei com telefonemas e uma dor de cabeça BEM forte. Eu me acho meio estranha as vezes sabe, não via a hora que chegasse meu aniversário, fazer 21 anos, receber o carinho das pessoas, escolher o que ganhar dos pais, mas, toda vez que chega eu fico um pouco triste, sem muita vontade de ver ninguém. Porém, como eu tenho as melhores amigas do mundo elas não deixaram com que meu dia fosse chato, vieram me buscar, fomos para faculdade e depois BAR, foi uns dos melhores aniversários que já tive.
Sexta-feira fiquei em casa com meu amigo assistindo filme e conversando até as 6 da manhã. Foi divertido, é sempre bom relembrar tudo que já fizemos juntos, são tantas coisas, tantas histórias, que como diz ele " é de cair o cú da bunda" rs!
Acordamos Sábado um pouco tarde, fomos para o shopping e voltamos para casa, a Jú já tinha chegado.
Fomos para Orbital, de ônibus, além de ser mais seguro a gente não arranjou carona mesmo porque decidimos ir muito em cima da hora, nem ingresso tinhamos e ir de carro com a Jullyanne Marques para uma festa dessas é loucura demais, além do que eu já tenho trauma de carro por causa do acidente que eu, esse meu amigo e mais dois amigos já sofremos, foi horrível, e eu que antes fazia uhuuuuu quando alguém corria, hoje penso mil vezes antes de entrar no carro de alguém que não sei como dirigi.
A noite em si foi divertida fora um acontecimento chato, mas durante a semana eu vou falando sobre eles, hoje eu só vou falar das coisas boas que aconteceram, é melhor começar por elas.
O ônibus foi muito engraçado, conhecemos uma galera e bebemos, chegamos na festa já ÓTIMAS e bem na hora que o Eskimo ia entrar. Dançamos muito e por muito tempo.
A Ju, essa minha amiga que foi comigo vai ser muito falada por aqui, nós somos inseparáveis, ela foi minha primeira amizade da usp, há 4 anos e hoje eu posso dizer que foi o maior presente que essa cidade poderia ter me dado, a gente é muito diferente, em gosto, em jeito, em aparência, mas por sermos assim, tão diferentes é que nos tornamos tão iguais. Eu me sinto protegida ao lado dela, acolhida, segura de certa forma.
Mais uma vez a Orbital me fez sair da festa com a sensação de que valeu a pena, e é muito bom sentir isso depois de dançar por umas 10 horas, só achei ruim o fato de que não sei por que eu não vi Krome Angels, fiquei dançando e não fiz a mínima questão de olhar para palco, vai saber o que estava passando pela minha cabeça aquela hora, para falar a verdade de dj eu só vi o Eskimo e Tim Healey, o resto eu só escutei porque a festa estava de certa forma até que cheia, e preferimos ficar no fundo para ter mais espaço para dançar. Queria tanto ter visto a mascarinha prata =( mas deixa para próxima.
Na volta estava combinado que o ônibus sairia as 10 da manhã, mas esse horário a gente ainda estava na festa, eu tenho a impressão que estava próximo de acabar, mas resolvemos ficar, nem nos preocupamos com o fato de estarmos em Itu e sem carro, isso era o de menos naquela momento.
Ai aconteceu uma situação um tanto quanto desagrádavel, que eu contarei mais para frente, por isso a Jú e eu ficamos por mais e mais tempo lá no estacionamento conversando, e logicamente foram saindo todos os carros do estacionamento restando apenas uns 10 espalhados por um gramado enorme, e o pior, juntando todo o nosso dinheiro tinhamos R$ 2,oo!
Uma menina nos ofereceu carona até Campinas porque o namorado dela também mora em sp e ela deixaria ele na rodoviária e poderia nos deixar também, mas de que adantaria se estavamos sem dinheiro, sem cartão de crédito, resumindo: sem nada! Sem dinheiro, sem carona, sem moral...
Foi ai que vimos um ônibus e pensamos " vamos entrar nesse mesmo, escondidinha, ninguém nem vai reparar" mas nos mandaram sair e pedir para o motorista, além de tudo jogaram a bota da Jú pela janela.
Um cara me viu chorar momentos antes, me reconheceu e foi muito legal com a gente, conversou com o motorista que deixou voltarmos pra cá sem pagar nada, é, no final deu tudo certo, esse ônibus ainda estava lá porque era o que leva os funcionarios da festa, a mulher que limpa o banheiro, as mulheres do bar, os caras da portaria, o faxineiro, segurança, enfim, essa galera, e mais duas perdidas. Rs!
Chegamos em sp duas e meia da tarde, acabadas!
Dormi por umas duas horas e agora são 9 e 15 da manhã da egunda-feira e ainda não deitei para dormir.
Estou feliz de estar escrevendo por aqui, gosto de me expressar atravéz através de palavras, aíás eu até prefiro, hoje ou amanhã e escrevo mais.


Beijos





Você se olha no espelho e sabe quem é você? Você nunca se viu com duas caras? Você nunca agiu como se fosse duas pessoas totalmente diferentes em uma só?

domingo, 5 de abril de 2009

o começo

Desde muito pequena o escrever me acalma, me faz refletir, organizar minhas idéias, e acho que há muito tempo não faço isso, não paro mais para pensar nas coisas, não tento entender o que eu estou sentindo, vivendo. Vou levando cada dia como se fosse o último e por vezes acabo esquecendo que pode não ser.
Espero que essa idéia de blog dê certo, que eu consiga alcançar o objetivo que me fez ter vontade cria-lo.



"Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo. Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos. Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso. Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos. Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem. Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir. Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi. Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto. Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir. Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam. Já tive crises de riso quando não podia. Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva. Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse. Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar. Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros. Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros. Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz. Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali". Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria. Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava. Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda. Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim. Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente! Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE! Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer: - E daí? EU ADORO VOAR!"